Meu Pequeno Coxa-Branca, de Guta Stresser
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Meu Pequeno Coxa-Branca, de Guta Stresser



Quando Guta Stresser despontou como atriz (ela Bebel, a filha Nenê e Lineu, casada com Agostinho em A Grande Família), lembro de Ana Maria Braga perguntando para ela se na infância alguém ria do seu sobrenome.

Claro que não, deve ter dito a moça. Augusto Stresser é uma das ruas mais importantes de Curitiba e, como mostra o nome, a família dela é bem tradicional por lá. Tão tradicional que não se discute o nome europeu, tampouco deixa dúvida qual sua inclinação em termos de time de futebol. Mas, se havia dúvida sobre sua curitibanice, Guta deixou tudo às claras ao escrever o livro infantil “Meu Pequeno Coxa-Branca” (ed. Belas Letras, 24 pág., R$ 19,90), que tem noite de autógrafos em Curitiba no dia 15/10, às 19h30, na Livrarias Curitiba Megastore do ParkShopping Barigui (rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600, loja T17, Mossunguê, tel. 41-3330-5160).
A obra – que é um produto licenciado pelo Coritiba - integra uma coleção de livros infantis oficiais sobre os grandes clubes brasileiros escrita por torcedores ilustres de cada time. A coleção conta com livros assinados por Serginho Groisman (Corinthians), Nando Reis (São Paulo), Soninha (Palmeiras), Evandro Mesquita (Fluminense), Gabriel O Pensador (Flamengo), Helio de La Peña (Botafogo), Fernanda Abreu (Vasco), Humberto Gessinger (Grêmio), Wilson Sideral (Atlético-MG) e Luís Augusto Fischer (Internacional).
Na história de Guta, o Pequeno Coxa-Branca é André, um menino carioca que se tornou fã do Coritiba - e aqui meus olhos se enchem de saudade do meu pequeno coxa-branca C.J., sobrinho que deveria ser paranaense mas nasceu e cresce como carioca, sem no entanto deixar de gostar do time do pai, o Coritiba.

(Vou perguntar para minha irmã @blogdati se ele já tem o livro, se não tiver ainda eu quero mandar de presente!)

Na história, ilustrada por Theo Cordeiro, estão momentos inesquecíveis vivenciados pela família do personagem André, como a confecção de um boneco de neve chamado Eli, a ida para o Rio de Janeiro e a vitória do Coritiba sobre o Bangu, entre outros.
“Os desenhos foram feitos com grafite, sem uma arte-final e em seguida foram coloridos e tratados digitalmente. Gosto quando por baixo das camadas de cor o desenho ainda apresenta características de esboço, acho que muito da espontaneidade do traço se perde na arte-final. Mesmo a colorização no computador foi feita com gestual semelhante ao que eu usaria se pintasse à mão”, explica Theo.
P.S. Guta Stresser começou no teatro, em Curitiba, e desde então tem vários trabalhos reconhecidos por público e crítica como O Vampiro e a Polaquinha, de Dalton Trevisan, e direção de Ademar Guerra – espetáculo que foi o maior sucesso da história do teatro paranaense. Participou de filmes como A Partilha, Nina e Redentor. Se notabilizou pela personagem Bebel Carrara no programa A Grande Família, da Rede Globo.



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