Acredite se quiser: Alice, essa criaturinha doce e rosada, está a um passo de ser gentilmente convidada a se retirar da escolinha! Oh God! E ela nem soltou uma bomba caseira no fraldário ou grudou chiclete na cadeira da professora, pobrezinha. O problema é que ela me ama demais, sabe?
Depois de uma semana e meia de uma relativamente bem sucedida adaptação, seguiu-se uma semana e meia de desadaptação catastrófica. Lembra que eu contei que ela aumentaria a permanência lá 15 minutos por dia até ficar numa boa por umas 4 horas? Pois então. De 15 em 15 minutos ela chegou a ficar 1h e meia. E desde então, de 15 em 15, ela voltou pros 30 minutos, e temo que amanhã ela atinja a constrangedora (e derradeira) marca dos 15-minutos-beijo-tchau.
Ontem a educadora me disse que está muito difícil pra Alice, que talvez ela ainda não esteja pronta pra mais essa mudança junto com tantas outras (país, idioma, etc), e que se for o caso a gente interrompe o processo e volta a tentar em uns meses. Combinamos de conversar direito na sexta-feira, numa reunião que incluirá também a diretora e uma intérprete que eles arranjaram pra mim - uma portuguesa que é professora da creche que fica no andar de cima da garderie (olhaí, eu falando mal dos franceses e com medo da diretora e ela sendo super atenciosa e me dando até uma interprete de presente!).
Então é isso. Sexta-feira o destino de mini-estudante parisiense da Alice será selado. Volto aqui pra contar se ela tomou um pé na bunda ou amoleceu a francesada com os beijinhos estalados que a gente está ensaiando desde ontem. Torçam, torçam!
olhem pra mim! eu sou fofa! eu sou engraçada! eu tenho uma flor na cabeça! vocês me amam, tias da escolinha, não amam?