Ontem Alice começou a adaptação na halte-garderie!
E... não aconteceu nada. A responsável pela parte dos bebês me explicou o esquema rapidinho e perguntou sobre hábitos da Alice, enquanto a própria tentava escalar um almofadão multicolorido. Aí, tchau e até amanhã. A coisa toda não durou 20 minutos.
O espaço é uma sala pequena com alguns brinquedos e almofadas pelo chão e uns berços em um canto. Não é bem uma escolinha, é mais um quebra-galho pra liberar as mães por algumas horas. Eles juntam ali meia dúzia de crianças e cuidam para que elas permaneçam vivas e relativamente inteiras até a hora das mães virem buscar. É tudo muito simples. Mas como criança consegue se divertir até com garrafa de plástico vazia, tá ótimo. Junta um chão colorido, sucata e um monte de bebês que eles fazem a festa.
Então eu saí, contei até 900 fiz uma listinha de supermercado na sala de espera, e voltei. Alice me viu, abriu um sorrisão e veio se arrastando de barriga em minha direção. E atrás veio a moça, pra me narrar a performance da minha filha nesses 15 minutos.
Meu francês ainda é meio chulé, mas pelo que entendi, ela disse que foi tudo ok. foi tudo ótimo, que Alice comportou-se exemplarmente, que ela é uma criança inteligente, sociável, educada, curiosa, charmosa, dengosa, cheirosa, sexy e linda de morrer, e que inclusive a gurizada toda do jardim de infância pagou um pau.
Rá, que sucesso! Amanhã serão 30 minutos, 15 a mais pra Alice exibir todo o seu charme pessoal. Vai lá mostra pra eles a ginga da mulher brasileira, filha!