Entrevista da semana: @silvia_az
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Entrevista da semana: @silvia_az


A entrevistada desta semana é Silvia Azevedo, uma das pessoas com quem mais tenho trocado nas novas mídias ideias e dicas sobre educação e leitura em 2011.

Sil se apresenta como "mãe, jornalista por formação e vocação, apaixonada por leitura (desde bulas a bons livros). Fazia poesias na adolescência (pretende retomar o hobby) e sonha em escrever e publicar um livro - não exatamente de poesias. É analista de conteúdo na área de e-commerce; administradora do blog Uma pitada de cada coisa e colaboradora do Pequenos Leitores".







Na internet podemos encontrar dicas de livros para cada idade. Mas como identificar o que é melhor para uma criança específica?
Bom, primeiramente, como qualquer compra pela internet, quanto mais informação, melhor; quanto mais imagens do produto, melhor. Sem isso, a compra de um bom livro, para mim, só é possível se tiver indicação de alguém sobre o livro ou o autor, por exemplo.
Agora, para identificar qual livro é melhor para certa criança, além da faixa etária, é importante conhecer a criança, saber seu contexto social e familiar, as coisas que gosta e as que não gosta; procurar um livro que conte uma história, uma problemática ou tenha personagens com os quais a criança se identifique, se sinta próxima; que tenha elementos que ela conheça, pois isso aproxima a criança do livro.

Quais os melhores autores de livros infantis hoje em dia? Por quê?
Fiquei um tempo distante da literatura infantil e, por isso, não conheço muitos escritores/ilustradores recentes, mas posso citar dois nomes que estiveram muito presentes na minha infância: Telma Guimarães Castro Andrade e Ruth Rocha.

Se uma criança não gosta de ler (ou não está acostumada), como introduzir o mundo dos livros na vida dela?
O fato é que quanto mais nova ela for, mais fácil será introduzi-la no mundo da leitura. Porém, acredito que outros artifícios podem ajudar a aproximar a criança dos livros, como teatralizar algumas histórias (em casa ou na escola;), contar a história com uso de fantoches, comparar algo da vida “real” da criança com algum livro, procurar livros interativos (seja no estilo pop-up e afins ou no estilo “você decide a história”) ou com mais figuras também é uma opção inicial. O importante é que ela se sinta bem; a leitura tem que ser algo prazeroso, do contrário não dará certo. E claro, o exemplo dos pais conta muito!

E como desviar a atenção dela para a leitura em mundo onde tantas outras coisas são feitas para chamar sua atenção?
Acho que é um pouco do que disse anteriormente: utilizar artifícios e acessórios que complementem o exercício da leitura, que torne-a extremante dinâmica e atrativa. E em alguns casos, por que não desligar o videogame, a televisão, o computador para um momento de leitura em família, onde as crianças percebam que a leitura também pode ser divertida, e que ela definitivamente não é um castigo imposto a elas?

Como encontrar o limite de idade para cada criança? Por exemplo, este livro é para uma criança até três anos ou este é para adolescentes etc.
O limite baseia-se no conhecimento que se tem da criança: sua maturidade, suas necessidades, seu contexto familiar e social etc, como disse no início da entrevista. Um pouco de bom senso também não faz mal a ninguém, não é?

Pela sua experiência, na hora de escolher temas para os livros infantis, o que é melhor? Buscar entre as matérias escolares, perguntar diretamente para a criança, buscar conselhos de educadores...?
Para mim, vale de tudo um pouco; depende do caso, da situação. Se quer aproximar a criança dos livros, peça que ela escolha; se quer complementar seu conhecimento sobre algum assunto ou trabalhar algum aspecto pedagógico, escolar ou afins, peça orientação com os educadores; se quer utilizar-se dos livros para trabalhar algum aspecto emocional, psicológico, de relacionamento, peça ajuda a um psicopedagogo, por exemplo. Ou use sua intuição!

O que tem na sua rotina de leitura em família que você gosta muito e recomenda?
Nunca deixo de usar entonações de voz diferenciadas e teatralizar, seja com gestos ou movimentos corporais. E como minha filha ainda não lê (tem 1 ano e 4 meses), releio os mesmos livros sem me preocupar muito com o texto original; uso as figuras, as ilustrações e vou inventando histórias; sempre seguindo o ritmo dela. Afinal, quero que a leitura seja um momento de alegria e interação. Se ela enjoa da leitura, a gente fecha o livro e pronto.




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