Filhos
:: Sobre o dia da mãe
Falei ali embaixo que virei a minha mãe, mas esqueci de enfatizar: com muito orgulho! Minha mãe é legal demais e fez um ótimo trabalho com a gente, por mais que eu fizesse questão de dizer o contrário quando era mais nova e sem filhos (até... ontem? God, como passa rápido!)
Pois ontem, 12 de maio, foi aniversário dela. Assim, bem colado no dias das mães (e muitas vezes a data bateu em cheio), de modo que eu, pilantra, só dava um presente, quando dava - e agora, claro, isso me soa IMPERDOÁVEL. Mãe é mãe, gente, não se pode picaretear com elas, NUNCA! Fica a lição. E Lou querida, vou te mandar um presentinho parisiense bem chique pra compensar as minhas faltas anteriores, tá?
Parabéns, gordinha querida!
(gordinha agora é a neta, a vó é enxutona, tá meu bem?)
E pra aproveitar o gancho do dia das mães, volto rapidinho no assunto do post lá embaixo...
Eu nunca fiz o tipo "mãe por vocação". Nunca tive certeza se queria ser mãe e nem acho que toda mulher deve necessariamente passar pela experiência, como se a maternidade viesse embutida no pacote. Não vem. Ter filhos é uma escolha, como tantas outras.
Mas: cada vez mais me convenço que ser mãe é o que mais aproxima a gente das nossas próprias mães. É quase uma obrigação moral que temos com elas, sério. Porque eu precisei virar mãe pra entender a minha, e admirá-la ainda mais. Foi como entrar na pele dela e experimentar uma percepção completamente diferente das coisas. Pra mim, está sendo incrível essa mudança de perspectiva, e o fato de eu estar redescobrindo a minha mãe. E para ela, ter uma neta parece a coisa mais maravilhosa do mundo. Ela vira uma purpurina cintilante toda vez que fala da Alice, donde concluo que sim, as escolhas são pessoais e cada um é cada um, mas AI DE ALICE se não quiser me dar um neto!
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