Filhos
:: Missão Penico
Li essa semana esse post da Roberta em que ela narra o delicioso (ha!) primeiro cocô no penico da Luísa.
Achei deveras inspirador. Sério. Luísa e Alice têm a mesma idade e estão em fases muito parecidas. Já até comentei com a Roberta o quanto eu me identifico com os posts que ela escreve e como vários assuntos que li no blog dela estavam na minha "to-do list", de modo que me dava até um certo medo de ela me achar uma plagiadora descarada.
Enfim, o fato é que Luísa fez cocô no penico e pensei, "por que não?". Eu estava decidida a só pensar no desfralde quando voltasse pro Brasil, no mês que vem. Porque o apê aqui é alugado e acarpetado, no way, né? Mas li o post, fiquei empolgada e pensei que já está mais que na hora de o penico ser de fato um penico, e não um chapéu ou uma piscina para os patinhos de borracha. Então, quando Alice veio com aquele papo xixi-cocô que lhe é habitual eu mostrei o penico e disse, quer tirar a fralda e fazer seu cocô aqui? Ela topou - mas tinha que ser na sala. Levamos o bendito pra sala, ela sentou e shhhhhhh. O shhhh foi com a boca, infelizmente. Pois ela levantou sem ter feito nada e saiu andando pelada pela sala, pra meu horror (ai, o tapete branco do monsieur dono-da-casa! Ai, o chão antigo de tacos! Ai, o sofá!). Ela andava feito pato, meio trançando as pernas, e apontava para os brinquedos, "ó!, a vaca, a girafa, o pocotó!", e meu horror aumentava porque eu sei que quando ela fica assim disfarçando é cocô na certa, e dos bons (...ai, a parede branquinha! Ai, as cortinas!...). Eu tentei convencê-la a sentar de novo, mas ela estava naquelas de mudar de assunto e fingir que estava tudo super normal - e de fato estava, se a gente considerar que bebês, como os cavalos, fazem cocô de pé com a maior naturalidade. "Ó a zebra, ó o ptómne (hipopótamo)", e ela ia desfraldando toda a fauna que habita a nossa sala, até que pluft. Cocô. A sorte é que meu pai, velho de guerra, em vez de panicar ficou de butuca atrás dela. E a cada passinho da Alice ele empurrava o penico, de modo que na ocasião da liberação do cocô ele (o penico, não meu pai) estava convenientemente instalado debaixo da bundica dela. E voilá: primeiro cocô no penico. Involuntário, é verdade - mas não se pode querer tudo assim de primeira.
Quando viu a obra ela repetiu aquela performance ridícula do primeiro cocô, gritou de susto e tentou fugir, mas comemoramos e aplaudimos tanto que ela mudou de idéia, se apegou ao novo amigo e ficou toda orgulhosa. Levou o penico pra papai ver, depois fomos todos juntos dar tchau-e-beijo pro cocô.
E (sim, Roberta!) eu fiquei emocionada! Não chorei, mas quase. Fosse um tantinho mais pra lá, bem no tapete branco do moço, e certeza que eu teria desabado em lágrimas.
* Dedicamos esse cocô à Ro e Luísa, pelo exemplo inspirador ;-) *
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