Filhos
:: Alice, a enjoadinha
Arranjei um emprego, tenho dor de garganta, uma filha adoentada cabulando aula, uma reforma pra tocar e uma babá pra arranjar em 24 horas. Vida fácil, sabe?
Pra completar, faz três dias que Alice olha na minha cara e diz:
- Mãe, vai pra lá, enjoei de você.
Punhalada no peito define?
- Estou EN-JO-A-DA de você - ela repete mil vezes, enquanto me enxota com as pontas dos pés e uma certa carinha de nojo. Carinha esta que, convenhamos, é linda mesmo nessa hora infeliz (porque mãe é besta e consegue extrair algum prazer corujento até de ter seu coração estraçalhado sem dó pela cria).
Pois é. Pari, cuidei, limpei, alimentei e enchi de amor, pra ela enjoar de mim em 3 anos e meio. God!
Será que com Dramin passa?
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Essa Menina, Tão Pequenina, Quer Ser Bailarina
Cecília Meirelles sabia das coisas. Não importa quão pequeninas as nossas meninas sejam (e elas sempre serão), vão amar bailarinas desde sempre. Tá, mentira, que soy contra generalizações de todo tipo. O fato é que aqui em casa existe uma menininha...
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:: Sobre Pré-parto, Um Marido Piadista E Quantos Cabem Num Coração De Mãe
Quem aí sabe quanto tempo pode durar um pré-parto? Eu comecei a ter contrações na madrugada de sexta pra sábado. Foram 3 horas de contrações com uma coliquinha leve e vindo com frequência, mas sem muita regularidade (intervalos entre 7 e 13 minutos,...
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:: O Pai, Esse Injustiçado
Agora olha lá e faz uma pose bem bonita, filha! Uma injustiça enorme que eu cometo nesse blog é ficar falando me, me, me (ou mãe, mãe, mãe) e pouco mencionar o pai da criança, que tem 50 % de mérito e culpa em tudo que é narrado aqui. É...
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:: Volta Ao Trabalho
Outro dia a Ju me perguntou como foi voltar a trabalhar. Pois bem: pra mim, voltar a trabalhar só não foi mais difícil do que voltar a não-trabalhar. Minha “licença” durou bastante. Eu decidi ficar em casa e cuidar da Alice por pelo menos...
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:: Das Caquinhas
Existe todo um universo de nojices que a gente só descobre quando vira mãe. Na verdade a gente conhece enquanto é filho, mas só aprendemos a apreciá-lo devidamente quando mudamos de papel: se antes eu dizia “ai mãããe, nhé, que nojento, pára!”,...
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